FOTO: Davi Pereira
Falta de água, superlotação, risco de uma contaminação em massa por tuberculose e indícios de tortura são apontados por Davi Pedreira.
Durante uma visita aos presos trancafiados na ala Correcional do Complexo Policial de Itabuna, na manhã de ontem, integrantes do Conselho da Comunidade para Assuntos Penais detectaram diversos problemas denunciados pelos detentos. Segundo o presidente do Conselho, o advogado Davi Pedreira, os presos ali custodiados vivem em condições subumanas. Falta d’água, há cerca de oito dias, e superlotação foram alguns dos pontos destacados pelo presidente do Conselho. Davi Pedreira denunciou indícios de que alguns detentos foram torturados recentemente. Segundo o advogado, as lesões encontradas em alguns presos são compatíveis com tortura, que teria acontecido no dia 6 de fevereiro, após uma tentativa de fuga frustrada. “Vamos oficiar o Ministério Público para que submeta os referidos presos a exame de corpo de delito, e abra um procedimento criminal para investigar o caso”, afirma o advogado Davi Pedreira.Durante a visita o conselho também denunciou a questão da falta de água para os detentos. “Esse é um problema a ser resolvido pela Emasa, que é a empresa prestadora do serviço, mas há um problema maior que é a superlotação. Tem 62 presos na custódia, sendo que no presídio há uma média de 300 vagas ociosas”, argumenta Davi Pedreira. A reportagem obteve informações de que o abastecimento de água potável foi feito no dia de ontem mesmo.
Fonte: Agora-OnLine
Fonte: Agora-OnLine
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