
O Professor e doutor Erisvaldo Pereira dos Santos, militante junto ao movimento negro de Minas Gerais e do Brasil e, também, das pesquisas e produção acadêmica, tem acompanhado de perto a criação de projetos de Quilombo Urbano pelo País, tendo explicado que esta é uma categoria social construída a partir da história, memória, luta, resistência social e política, manifestações culturais e religiosas do segmento social negro. Entretanto, a comunidade do Barro Preto, dispõe de um conhecimento razoável, dispondo de um mapeamento sócio-racial, que destaca aspectos culturais, religiosos, políticos, econômicos e demográficos da localidade, metodologia da história oral.
Para o vereador Joaquim Caires este fator pode transformar essa demanda em projeto de Lei Municipal a partir da sanção do prefeito Reinaldo Pinheiro, que tem apoiado as iniciativas de politicas afirmativas, principalmente as ações, norteadas pelos princípios da transversalidade, que são capazes de impulsionar de modo especial segmentos que há cinco séculos trabalham para se edificar no País, mas que continuam sendo o alvo predileto de toda sorte de mazelas, discriminações, ofensas a direitos e violências, material e simbólica. De acordo com a Vice-Prefeita Rita Rodrigues, propostas deste tipo têm sido apoiadas inclusive por agências financeiras internacionais, na elaboração de políticas voltadas para a criação de Quilombos Urbanos, sendo que no Brasil, tem como base o mapeamento preliminar de 1.098 comunidades remanescentes de quilombos. A população negra na América, hoje, ultrapassa 140 milhões de pessoas, constituindo um terço da população total do continente, que é de 450 milhões de habitantes.
Fonte: ASCOM/Prefeitura Municipal de Jequié-BA
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