No próximo domingo (25), ao completar cinco anos, o Vermelho lançará mais uma seção a seus leitores. É a editoria de Mídia, que tratará de temas como manipulação no noticiário, jornalismo no Brasil e no mundo, formação de conglomerados de mídia, políticas públicas no setor, publicações alternativas, internet e a crise dos jornais.
Com a novidade, o Vermelho analisará mais a programação das emissoras, combatendo a baixaria e valorizando as (tão pouco divulgadas) atrações de qualidade. Contará a história dos principais veículos brasileiros - histórias invariavelmente polêmicas, que mostram a promiscuidade entre elites, políticos e empresários de comunicação.
Num país em que a pauta da grande mídia é restrita e colonizada, poucos debates ganham mais força do que a luta para democratizar os meios de comunicação. A editoria de Mídia dará espaço a especialistas que defendem essa causa e denunciará práticas monopolistas.
É nesse sentido, também, que o governo Lula investe na bem-vinda Secretaria de Comunicação Social, com Franklin Martins à frente, e programa a criação de uma rede de TVs públicas. Mesmo apoiando essas duas iniciativas, o Vermelho vai tratá-las, na nova editoria, de forma crítica, destacando seus triunfos e apresentando eventuais contrapropostas.
Não faltarão entrevistas e artigos de personalidades que trabalham em comunicação. Não faltará disposição para entender, por exemplo, como a TV Record tenta superar a poderosa TV Globo - ou como a Veja se sustentará em meio à sua escalada reacionária.
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