sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Hospital Prado Valadares recebe Central de Vácuo


O Hospital Geral Prado Valadares em Jequié recebeu uma Central de Vácuo que solucionará um problema histórico relacionado à deficiência da rede de Vácuo de todo o Hospital. Até então o Hospital com aproximadamente 200 leitos utilizava uma bomba de vácuo adaptada e extremamente sucateada (praticamente acabada pela ferrugem) vide foto.

O Vácuo serve para aspiração de secreções de pacientes na assistência às Paradas Cardiorespiratórias, paceintes entubados em UTI, procedimentos cirúrgicos, dentre outras utilidades que são essenciais à prestação de uma assistência adequada ao paciente.

Durante muito tempo gastou-se altos valores em consertos desse equipamento que não respondia às reais necessidades do Hospital e tampouco compensava fazê-lo, sem falar no barulho estridente que esta bomba emite. Diante da avaliação e conclusão da gestão atual, foi solicitada a aquisição de um Equipamento ideal para o Hospital, com capacidade para atender todos os pontos de vácuo existentes na Unidade e todos os setores.

O novo equipamento foi comprado pela SESAB através de Licitação e chegou ao HGPV nesta última semana, o qual será instalado nos próximos dias (vide foto).

Segundo o Diretor do HGPV esta Central de Vácuo está de acordo com as normas da ANVISA e da ABNT, equipada com duas moto-bombas (execução duplex), isenta de água, que possibilita segurança dupla de funcionamento, caso um dos motores apresente defeito o outro continua funcionando enquanto se faz a manutenção, o reservatório possui capacidade de 1000 litros. Possui ainda filtros bacteriológicos para deseinfecção do ar liberado, o que a bomba atual não oferece, colocando em risco as pessoas que passam próximo ao ambiente onde está em funcionamento.

O investimento foi de 89 mil reais e representa a solução de um grave problema de forma definitiva e duradoura, refere o Diretor do HGPV Gilmar Vasconcelos.


FONTE: ASCOM / HGPV - Jequié-BA



O HORIZONTE MOVEDIÇO E OS INTERESSES DO BRASIL

* Por Mauro Santayana

Jornalista, maurosantayana@jb.com.br


Os homens de Estado desfibram-se no mundo inteiro, enquanto os recursos naturais minguam, aumenta a pressão sobre o consumo e ressentimentos afloram. Cada povo procura voltar-se para seu espaço e sua história, a fim de reunir forças e cruzar o horizonte movediço. Enfim, o nacionalismo está de volta. A campanha eleitoral norte-americana é orientada para conter a erosão do poder do país, mediante novo pacto de coesão interna. McCain aposta nos marines e em Wall Street para ficar 100 anos no Iraque; Obama diz confiar na força do povo. A Europa titubeia. Não pode arrostar o novo Kremlin, senhor do fogo do gás, do petróleo e das ogivas nucleares. Já arriscou muito, em sua gratidão a Roosevelt e a Marshall, pela ajuda na guerra contra os alemães e na reconstrução continental. Há sinais de moderação de sua postura, como a conclusão dos representantes da OSCE de que os georgianos se prepararam intensamente para a invasão e cometeram crimes de guerra na Ossétia do Sul – de acordo com as informações de Der Spiegel.

É nesse contexto que devemos examinar os nossos problemas. Temos que escolher entre continuar na política de entrega dos recursos naturais aos estrangeiros, ou retomar o projeto nacional de desenvolvimento de Vargas e Juscelino. O neoliberalismo, sob a bênção polonesa do papa Wojtyla, contrariava o senso da realidade e já se encontra perempto. A Inglaterra passa pela pior fase de sua economia, desde o fim da II Guerra Mundial, destruída pela deregulation de Mme. Thatcher, e os Estados Unidos financiam a guerra e o desatino consumista de sua sociedade com dinheiro chinês.

Temos questões urgentes a serem resolvidas, como as da soberania sobre a Amazônia, o aproveitamento dos grandes recursos minerais, entre eles os das jazidas de petróleo situadas abaixo da camada de sal da costa atlântica, e a integração dos grupos culturais diversificados de nossa população que a insensatez pretende transformar em nacionalidades.

Os interesses privados, associados ao capital estrangeiro, mobilizam-se para se apoderar do petróleo subsalino. Não admitem que haja novas regras. Querem continuar extraindo o óleo e repassando ao Estado a reduzida participação de menos de 40% sobre os resultados, decidida pelo governo anterior, quando, em outros países produtores, ela passa de 80%. O governo pretende mudar as regras do jogo, mesmo porque o cacife agora é outro. O monopólio da União sobre o petróleo autoriza o Estado a decidir o que fazer dele. Poderá o governo, como maior acionista da Petrobrás, convocar o aumento da capital da empresa, e aportar o valor das novas jazidas, a fim de elevar sua participação e fortalecer o controle acionário, ou criar nova entidade, a fim de administrar o imenso manancial descoberto.

A Vale do Rio Doce também deve alinhar-se ao projeto nacional de desenvolvimento. A empresa, na ânsia de livrar-se da identidade nacional, mudou o nome que a vinculava a Minas e ao Brasil, e se desfez de seu logotipo. Quando se toca nos emblemas, há poderosos interesses políticos em causa. A empresa caminha, resoluta, para a desnacionalizaçã o, mediante alianças internacionais suspeitas. O Estado ainda detém o poder de veto sobre suas decisões, mediante uma golden share. É hora de acompanhá-la mais de perto e fazer valer essa prerrogativa, ainda mais porque está sendo financiada generosamente pelo BNDES.

Temos de enfrentar, também, o falso problema étnico no país, antes que ele sirva aos que pretendem insuflar conflitos internos, a fim de destruir nossa soberania. Os negros, mediante o senador Paulo Paim, reivindicam cotas de empregos. Pretendem que 46% das vagas em empresas com mais de 200 trabalhadores sejam a eles destinadas. E aqui chegamos ao domínio do nonsense: é quase impossível saber quem é negro, e quem é branco no Brasil, um país – graças a Deus! – de mestiços. Seria impossível estabelecer os direitos proporcionais à composição genética dos mulatos, dos cafuzos, dos mamelucos e dos albinos. A regra provocaria disputa irracional entre os trabalhadores a partir do matiz de sua pele.

O problema social no Brasil não está na divisão entre brancos e negros, e, sim, entre pobres e ricos, como sabemos todos – menos alguns.

NOTA

O Conselho Municipal de Cultura, Jequié-BA, vem a público agradecer à participação dos candidatos a prefeito de Jequié, bem como aos artistas, produtores, imprensa, mediadores, Polícia Militar, Guarda Municipal e toda a sociedade jequieense na ocasião do debate realizado no último dia 1º-09-08.

Lamentamos as interferências negativas por parte de alguns cabos eleitorais, portadores de atitudes insensíveis e ante-democrática que depõem contra o que garante a nossa Constituição federativa do Brasil.

Esperamos proporcionar a sociedade jequieense, o fácil acesso aos bens culturais e o fomento a produção cultural local através do comprometimento dos candidatos por meio das propostas oferecidas no debate.

Atenciosamente,

Wenceslau Junior

Presidente

Comissão aprova regra que permite criação de municípios

A Comissão de Desenvolvimento Urbano aprovou na quarta-feira (3) uma nova proposta para a regulamentação dos Estudos de Viabilidade Municipal necessários à criação, à incorporação, à fusão e ao desmembramento de municípios - que estão suspensos desde 1996, quando foi aprovada uma emenda constitucional que dificultou esse processo. Esse projeto regulamenta a emenda. Pelo texto aprovado, os estudos ficam a cargo das assembléias legislativas, por iniciativa de deputado estadual, com apoio de 1% dos eleitores dos municípios envolvidos.

A proposta foi aprovada na forma de substitutivo elaborado pela deputada Angela Amin (PP-SC) ao Projeto de Lei 1121/07, do deputado Marcelo Melo (PMDB-GO). Ela regulamenta o artigo 18 da Constituição, modificado pela Emenda 15, de 1996. A intenção da emenda foi frear a criação de municípios. Segundo o IBGE, em 1980, o País tinha 3.974 municípios; em 87, 4.180; em 1996, quando foi aprovada a emenda, já havia 4.974 municípios instalados e outros 533 aguardando instalação. Atualmente, há 5.564.

Para a realização dos estudos, conforme o projeto, as assembléias poderão se valer de entidades públicas e privadas ou órgãos de qualquer nível da administração. Serão elaborados um estudo de viabilidade social, urbana e ambiental; um estudo de viabilidade econômica; e um estudo de viabilidade política e administrativa. E somente após a comprovação definitiva da viabilidade poderá ser realizada a consulta, por plebiscito, às populações dos municípios envolvidos.

População
Dentro da viabilidade social, urbana e ambiental, o projeto original previa que a população de novos municípios a serem criados não poderia ser inferior a 10 mil habitantes. O número é correspondente ao menor coeficiente de distribuição do Fundo de Participação dos Municípios, que é de 10.188 habitantes.

Mas o texto aprovado cria critérios regionais: 5 mil habitantes nas regiões Norte e Centro-Oeste, 10 mil na região Nordeste e 15 mil nas regiões Sul e Sudente. O número de eleitores deve ser de pelo menos 40% da estimativa de habitantes.

Edificações
Em matéria de viabilidade urbana, é preciso que os novos municípios tenham em seus núcleos centrais pelo menos 250 edificações nas regiões Norte e Centro-
Oeste; 500, na região Nordeste; e 750, nas regiões Sul e Sudeste. A proposta original fazia menção apenas a "um centro urbano consolidado".

Dentre as edificações, é preciso que haja disponibilidade para instalação da Prefeitura Municipal, da Câmara de Vereadores e um terço das secretarias municipais a serem criadas. Além disso, é preciso que existam espaços para atendimento da população nas áreas de educação e saúde. É preciso observar zoneamentos ambientais existentes, bem como dispor de sistemas de captação de água potável, tratamento de esgotos e lixo.

Gastos
O estudo de viabilidade econômica deve fazer uma estimativa de receita fiscal do novo município, que será comparada a uma estimativa dos custos da nova administração, inclusive com novos servidores, cargos e instalações a serem criados.

Os estudos deverão ficar à disposição da população por 90 dias, nos municípios envolvidos e na Assembléia Legislativa do estado. Um resumo dos principais dados e das conclusões obtidas deverá ser publicado pela imprensa oficial do Estado e em jornal de grande circulação.

Durante esse prazo poderão ser requisitadas informações às entidades que elaboraram os estudos, e qualquer eleitor poderá impugnar a viabilidade alegada. Caso os dados sejam impugnados, caberá à Assembléia a decisão definitiva sobre o caso.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:
PL-1121/2007

FONTE: Agência Câmara

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

DEBATE: Eleições 2008 / Jequié-BA (Conselho Municipal de Cultura)

Debate - Tema: CULTURA, com os Candidatos a Prefeito de Jequié-BA, hoje, segunda-feira, às 19h, no Auditório da Secretaria Municipal de Educação, promovido pelo Conselho Municipal de Cultura (CMC).

Público alvo:
artistas, produtores e agentes culturais, gestores e representantes da sociedade civil organizada.

Diretor do HGPV parcticipa de Encontro e conhece Unidade do SUS em Canoas e Porto Alegre - RS

O Diretor do Hospital Geral Prado Valadares (HGPV) juntamente com a Diretora da Rede Prórpia dos Hospitais da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia (SESAB), Direrora do Hospital Clériston Andrade (HCA), Coordenador da Unidade de Emergência do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) e Técnicos do nível Central da SESAB, está participando do I ENCONTRO NACIONAL SOBRE O FINANCIAMENTO E QUALIDADE DA ATENÇÃO HOSPITALAR ÀS URGÊNCIAS que está sendo realizado pela Rede Brasileira de Cooperação em Emergências – RBCE no Hospital de Pronto Socorro Deputado Nelson Marchezan - HPSC na cidade de Canoas - RS.

Na tarde de hoje (28/08) o grupo da Bahia visitou um dos Hospitais do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) em Porto Alegre, que é composto por 4 hospitais vinculados ao Ministério da Saúde. Nesta visita foi possível ver o funcionamento de uma das maiores Unidades de Urgência e Emergência do País, a qual está adequada pelo projeto QUALISUS do Ministério da Saúde com dispositivos da Política Nacional de Humanização (PNH) implantados (Acolhimento com Avaliação e Clasificação de Risco, Ambiência, dentre outros). Este Hospital do GHC é uma das referências nacionais, possui mais de 800 leitos de internação, e faz aproximadamente 1000 atendimentos diários, seguindo os princípios do SUS com Humanização e qualidade na atenção.

Segundo o Diretor do HGPV Gilmar Vasconcelos o conhecimento de outras realidades proporcionará o desencadeamento de novas ações inovadoras dos gestores para a melhoria do Sistema Único de Saúde da Bahia, em especial na área de Urgência e Emergência.

FONTE: Hospital Geral Prado Valadares - HGPV /Jequié-BA

NOTA DE ESCLARECIMENTO DO HOSPITAL GERAL PRADO VALADARES

O Diretor do Hospital Geral Prado Valadares esclarece à população o que se segue; sobre as hipóteses e especulações relacionadas aos preparativos para transferência e causas do óbito do paciente Jorge Alberto Carvalho Matos, 44 anos, vítima de acidente automobilístico na BR-116 no dia 23/08/08, quando fazia escolta do Secretário de Segurança Pública do Estado da Bahia. O Hospital Geral Prado Valadares através da Coordenadora Geral de Enfermagem que respondia pela instituição na ausência do Diretor que estava participando do Curso de Especialização em Gestão Hospitalar em Salvador promovido pela SESAB, prestou a melhor assistência ao paciente na Unidade com equipe multiprofissional e disponibilizou todos os equipamentos necessários à complementação do aparato (Bomba de Infusão, Cilindro de Oxigênio com Fluxômetro e Ambu) para equipar o helicóptero que serviu de transporte, além dos medicamentos necessários ao uso na viagem, assim como a Secretaria Municipal de Saúde através do SAMU cedeu Monitor Cardíaco, Ventilador Mecânico portátil e Oxímetro. De acordo com a Coordenadora de Enfermagem a mesma recebeu o equipamento Desfibrilador da equipe que estava no helicóptero pelo fato de já ter sido providenciado outro equipamento do SAMU disponibilizado pelo Dr. Cabral. Com relação a atrasos nos procedimentos de transferência cabe esclarecer as causas, assim como a causa do óbito do paciente em Salvador ocorrido no Hospital Geral do Estado às 23h45min do dia 23/08/08. Esse tipo de caso não é resolvido no HGPV porque não existe Médico Neurocirurgião na Região. Não faltam equipamentos adequados na UTI do HGPV, os Ventiladores Mecânicos são considerados ideais e se faz até hemodiálise na UTI do HGPV quando é necessário, pois dispõe de uma máquina para isto, a equipe é completa e atende às determinações do Ministério da Saúde. Esclarece ainda que não se tem a intenção de minimizar responsabilidades e tampouco criticar profissionais da imprensa, os quais são livres para o exercício de sua profissão.

Jequié, 26 de agosto de 2008

Gilmar Barros Vasconcelos
Diretor Geral do HGPV / Jequié-BA