Apontado por alguns petistas como o responsável pela crise política que abalou o PT em 2005, o Campo Majoritário defende a "radicalização da liberdade de imprensa" e garante que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem como aliadas siglas como o PP, é mais de esquerda do que se imagina.
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O documento diz que "a radicalização da liberdade de imprensa e seu compromisso público" fazem parte do "compromisso com o PT como partido socialista e democrático".
"É preciso fortalecer a concepção de um sistema de comunicação que combine a atuação do setor público, do setor privado e dos instrumentos de comunicação comunitária", diz mais adiante o texto.
A tese é defendida no momento em que o governo Lula anunciou o projeto uma TV pública e criou a Secretaria de Comunicação Social para tocá-lo.
Diante das críticas sobre o distanciamento entre a prática do governo e a ideologia petista, o documento afirma que "o governo Lula é mais de esquerda do que foi caracterizado pela imprensa e, algumas vezes, por discursos de membros do próprio governo". O entendimento contrário, continua, revela "certa falta de compreensão dos avanços propostos e alcançados nesses quatro anos".
Na tese, a corrente petista informa que reconhece os erros do PT e defende o combate à corrupção e a reconquista do apoio dos intelectuais e da militância. Pede ainda a retomada do debate sobre o socialismo petista, sem que ele se torne uma "camisa-de-força". "Socialismo, para o PT, não deve ser confundido com estatização, mas entendido como socialização da política", diz o texto.
"Não queremos refundar o PT", disse ontem o presidente da sigla, Ricardo Berzoini. "O que precisamos é construir um diálogo interno mais forte."
"O PT precisa ser contemporâneo, mas fundar de novo, não", disse o deputado João Paulo Cunha. Participaram ainda do ato o ministro Luiz Marinho (Previdência), o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, e os senadores Aloizio Mercadante e Eduardo Suplicy.
José Genoino aproveitou o encontro para um "desabafo pessoal". Disse não ter subscrito a tese, apesar da afinidade de idéias. "Ainda estou num momento de autocrítica."
O documento diz que "a radicalização da liberdade de imprensa e seu compromisso público" fazem parte do "compromisso com o PT como partido socialista e democrático".
"É preciso fortalecer a concepção de um sistema de comunicação que combine a atuação do setor público, do setor privado e dos instrumentos de comunicação comunitária", diz mais adiante o texto.
A tese é defendida no momento em que o governo Lula anunciou o projeto uma TV pública e criou a Secretaria de Comunicação Social para tocá-lo.
Diante das críticas sobre o distanciamento entre a prática do governo e a ideologia petista, o documento afirma que "o governo Lula é mais de esquerda do que foi caracterizado pela imprensa e, algumas vezes, por discursos de membros do próprio governo". O entendimento contrário, continua, revela "certa falta de compreensão dos avanços propostos e alcançados nesses quatro anos".
Na tese, a corrente petista informa que reconhece os erros do PT e defende o combate à corrupção e a reconquista do apoio dos intelectuais e da militância. Pede ainda a retomada do debate sobre o socialismo petista, sem que ele se torne uma "camisa-de-força". "Socialismo, para o PT, não deve ser confundido com estatização, mas entendido como socialização da política", diz o texto.
"Não queremos refundar o PT", disse ontem o presidente da sigla, Ricardo Berzoini. "O que precisamos é construir um diálogo interno mais forte."
"O PT precisa ser contemporâneo, mas fundar de novo, não", disse o deputado João Paulo Cunha. Participaram ainda do ato o ministro Luiz Marinho (Previdência), o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, e os senadores Aloizio Mercadante e Eduardo Suplicy.
José Genoino aproveitou o encontro para um "desabafo pessoal". Disse não ter subscrito a tese, apesar da afinidade de idéias. "Ainda estou num momento de autocrítica."
As informações são da tese do Campo ao 3º Congresso do PT que foram divulgadas no sabádo (31).
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