segunda-feira, 23 de abril de 2007

O caráter histórico da luta contra a "Emenda 3"

Os atos e manifestações desta segunda-feira (23) (FOTO) contra a "Emenda 3" podem ser creditados na conta da luta histórica do trabalho contra o capital. Eles são apenas uma parte dessa batalha que começou há muito tempo.
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As paralisações e os protestos ocorridos nesta segunda feira (23) foram uma clara demonstração de apoio dos trabalhadores ao veto presidencial à “Emenda 3”. A amplitude do movimento que se alastrou pelo país serve de alerta para a gravidade da situação. Convocados pelas centrais, estes atos se inserem numa luta que pode ser definida como secular. A tentativa de restringir direitos trabalhistas faz parte de um conflito de classes permanente, que nos dias atuais implica em uma disputa ideológica mais acirrada.
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O discurso contra a legislação trabalhista ganhou corpo com o aparecimento de várias propostas destinadas a ''reformar'', com intensidades variadas, a CLT e a Constituição desde que os liberais assumiram o poder no Brasil — primeiro com Fernando Collor de Mello e depois com Fernando Henrique Cardoso (FHC). Apesar de apresentar sinais de mutilação, a legislação trabalhista se manteve graças à luta dos trabalhadores contra o neoliberalismo.
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Fonte: Wagner Gomes, vice-presidente da CUT

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