Os moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País deverão atrasar seus relógios em uma hora a partir da meia-noite de hoje, quando termina o horário de verão. Iniciado no dia 5 de novembro do ano passado, a edição 2006/2007 do horário de verão vigorou por 112 dias nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.Diferentemente de anos anteriores, dessa vez o horário de verão começou em novembro, e não em meados de outubro, para que a mudança nos relógios não atrapalhasse o funcionamento das urnas eletrônicas nas eleições presidenciais.O governo estima que esta edição do horário de verão proporcionou uma redução do consumo de energia no horário de pico, entre as 19 horas e as 22 horas, de 4%, ou 1.480 megawatts (MW), nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do País. Esse montante de energia equivale a duas vezes o consumo de Belo Horizonte no horário de pico.Na Região Sul, a redução do consumo no horário de ponta ficou em aproximadamente 4,4%, ou 440 MW. Essa energia é suficiente para abastecer, também no horário de pico, 60% da demanda da capital gaúcha, Porto Alegre.A redução da demanda no Sul e no Sudeste/Centro-Oeste está em linha com as estimativas iniciais do governo, que antes do início do horário de verão calculava que a redução da demanda ficaria entre 4% e 5%.A principal função do horário de verão é reduzir o consumo de energia entre o fim da tarde e o começo da noite, fazendo com que a luminosidade natural da estação, que é normalmente maior, possa ser aproveitada por mais tempo. Com isso, quando normalmente as pessoas chegam em casa para tomar banho e ligam a televisão, acredita-se que menos lâmpadas são acesas. Em conseqüência, o sistema elétrico opera com mais folga, o que diminui os riscos de sobrecarga e interrupções no fornecimento de energia.
A redução do consumo proporcionada pelo horário de verão também faz com que o País precise usar menos energia de usinas termelétricas para suprir a demanda do horário de pico. A estimativa do governo é de que a mudança no horário tenha produzido uma economia de R$ 50 milhões que seriam gastos com a compra de energia gerada por térmicas.Para evitar transtornos, as companhias aéreas estão orientando os passageiros para que confirmem por telefone o horário dos vôos marcados para o momento da mudança de horário e logo depois.
Agencia Estado
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