domingo, 25 de fevereiro de 2007

Blecaute ainda prejudica sete municípios baianos

Sete municípios baianos continuam esperando o retorno do fornecimento de energia elétrica, suspenso desde a tarde da última quinta-feira, quando um raio atingiu a subestação da Coelba localizada em Ipiaú, distante 355km de Salvador. Na sexta-feira, a concessionária prometeu solucionar o problema até a manhã de ontem, mas a péssima condição de conservação das estradas baianas impediu a chegada de uma carreta que transporta uma subestação móvel para a região.

Ao todo, 15 cidades do Vale do Rio de Contas foram atingidas pela descarga elétrica de quinta-feira. Além da falta de energia, há riscos indiretos, como os de interrupção no abastecimento de água, problema na prestação de serviços médicos e hospitalares e prejuízos financeiros para as empresas que funcionam na região. O coordenador estadual da Defesa Civil, Antônio Rodrigues, explicou que, apesar do problema, a situação no vale não é tão grave como a que atinge as 16 cidades – 15 no Vale do São Francisco – baianas que tiveram decretada situação de emergência.

Desde a última sexta-feira, uma equipe de técnicos da Coelba está em Ipiaú trabalhando na reconstrução da subestação danificada, mas o trabalho ainda deve demorar alguns dias para ser concluído. De acordo com a assessoria de comunicação da Coelba, a demora na chegada da subestação móvel enviada para a cidade se deve à fragilidade do equipamento, que pode ser avariado ao mínimo choque. De acordo com o último contato do motorista da carreta, o equipamento deveria chegar à sede de Ipiaú nesta madrugada.

De acordo com a Coordenação Estadual de Defesa Civil (Coordec), a situação das famílias e cidades atingidas pelas chuvas e pela cheia do Rio São Francisco continua a mesma desde sexta-feira. Ao todo, são mais de 62 mil pessoas entre desabrigados, desalojados e produtores rurais prejudicados financeiramente. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento e Combate à Pobreza (Sedes), o maior número de desabrigados (1.100) está em Juazeiro, e de lavouras destruídas (1.476), em Curaçá.

Fonte: Correio da Bahia

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