segunda-feira, 4 de junho de 2007

Jequié passa por momentos de crise na educação

Por:
Assessoria de Imprensa da APLB/Sindicato
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Os professores da rede estadual de ensino de Jequié, em greve por melhores condições de trabalho, se reuniram em assembléia dia 31/05 na APLB/Sindicato para uma avaliação do movimento grevista. Essa foi a sétima assembléia desde a greve, que definiu posicionamentos durante a paralisação, aprovando um calendário de atividades.
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No Dia Nacional de Luta (23/05) a APLB/Sindicato realizou um ato público na Praça Rui Barbosa e passeata pelo centro da cidade , denunciando o descaso com a educação pública e repúdio à Emenda 3.
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Nos últimos dias foram realizadas várias visitas às escolas e distribuição de carta aberta à comunidade.
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O Governo Jaques Wagner entrou na Justiça com uma Ação Civil Pública que determina a cobrança diária de multa de R$ 20 mil, ameaça prender sindicalista e cortar ponto de grevistas, caso professores e professoras não retornassem às aulas em 24 horas. A citação foi entregue pela Justiça à APLB-Sindicato no início da noite de terça-feira, dia 29/05. Imediatamente a entidade entrou com recurso, que será julgado pela Justiça. A APLB-Sindicato repudia a ação do governo.
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A APLB/Sindicato expôs os problemas que alunos e professores enfrentam em reuniões na semana passada com o Diretor da Direc 13 e com a Presidência da Câmara de Vereadores de Jequié.
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Os professores da rede municipal de ensino também têem enfrentado inúmeros problemas. As escolas estão em péssimas condições de funcionamento, principalmente no que se refere a estrutura física, a falta de material pedagógico ( papel ofício, álcool, giz, livros), iluminação, material de limpeza e papel higiênico, o matagal está tomando conta das áreas laterais das escolas, falta de coordenação pedagógica, a gestão das escolas continua loteada e sem a participação da comunidade escolar.
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A Prefeitura se manifestou alegando que está em contenção de despesas, penalizando o trabalhador, porém, as contratações de cargos comissionados, terceirizados e as RTI’s continuam.
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Segunda – feira, dia 04, a APLB/Sindicato em parceria com o Grêmio Estudantil Dinaleza Coqueiro, realizará uma manifestação com panfletagens na Praça Rui Barbosa às 15 horas, com o objetivo de fortalecer o movimento e mostrar a comunidade que os professores estão paralisados, mas não estão parados.
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“Essas ações têem como objetivo garantir a luta em defesa da escola pública, com a valorização dos trabalhadores em educação, gestão democrática com eleição direta para diretores e vices-diretores de escolas, formação e qualificação e uma carreira decente para o conjunto dos trabalhadores para termos uma sociedade mais justa e socialista”, afirma a APLB/Sindicato.

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