A ex-candidata à presidência, libertada junto com três americanos e 11 membros do Exército e da Polícia, enfatizou que "os colombianos elegeram Alvaro Uribe, não as Farc".
"Por isso, assim como o presidente Chávez e o presidente Correa conseguiram chegar ao comando de seu país pela via democrática, espero e peço a todos os povos irmãos do nosso continente que nos ajudem a fazer com que as transformações na Colômbia também se dêem pela via democrática", frisou.
Chávez intermediou com as Farc um plano para conseguir a libertação de pelo menos 39 reféns dessa guerrilha, entre eles Betancourt, em troca de 500 rebeldes presos.
A missão foi interrompida, em novembro, pelo presidente colombiano, alegando que Chávez estava a favor da guerrilha.
Correa também serviu de mediador, até fevereiro, mas, segundo ele, o bombardeio colombiano de 1º de março contra essa guerrilha, realizado no Equador, frustrou a entrega. O ataque, no qual morreu o número dois das Farc, Raúl Reyes, levou ao rompimento de relações entre Bogotá e Quito.
* BOGOTÁ (AFP)
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