quinta-feira, 13 de novembro de 2008

A ARTE, O ARTISTA, O POVO E A PRAÇA

Qual o papel da arte hoje? Que comprometimento deve ter o artista diante das questões que afligem o cidadão comum, tais como: violência, meio ambiente, corrupção política, educação, cultura, desenvolvimento, existencialismo e outras? A praça é um palco? O povo que a freqüenta é uma platéia? No nosso conceito, sim. Nenhuma sociedade pode evoluir se seus integrantes e administradores não atentarem para o que emerge do povo para o povo. A arte popular insere-se nesse contexto. A literatura começou nas cavernas, o teatro não nasceu entre quatro paredes, a dança, praticamente, iniciou-se em terreiros, a música - iniciada pelos animais - começou ao ar livre etc. Ora, se a praça é um palco, por que os artistas não se fazem presentes nele? Fala-se tanto no resgate da arte e da cultura popular, mas pouco ou quase nada estamos fazendo por ela. A Praça Rui Barbosa, apesar dos problemas que já está apresentando, não deve ser um lugar onde pessoas a freqüentam só para comer e beber. Ela é também um grande palco com cenário e iluminação. Todas as noites um grande público está diante dele. No próximo domingo, dia 16, a partir das 18h, levaremos um pouco de arte para essa Praça. Faça isso também. Você é ou não um artista do povo? Mostre que Jequié tem artistas comprometidos com o seu tempo, seu público e sua época.
-
*Jorge Barros, José Luis Negão, Adauto Aguiar, Gil Rufino e René de Souza.
Comissão de Mobilização

Nenhum comentário: