sexta-feira, 7 de março de 2008

Lentidão e Dúvidas nas Obras da Cidade Nova: PCdoB aciona Ministério Público

Por Gidasio Silva
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Cidade Nova, outrora cartão postal de entrada de Jequié, com comércio ativo e parada quase obrigatória das principais empresas de ônibus que circulam no Brasil, teve um “envelhecimento” precoce por causa da falta de ação dos sucessivos prefeitos de Jequié, ao longo de mais de três décadas.
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O atual prefeito da cidade, sr. Reinaldo Pinheiro, na última campanha municipal, firmou o compromisso de restaurar a infra-estrutura da localidade e contribuir para a retomada de seu desenvolvimento. Já no início do quarto ano da atual administração, a situação da Cidade Nova não mudou muito. Arrasta-se, lá, um serviço de restauração que parece que não vai ter fim. A data prevista pra o início foi 24 de novembro de 2006 e o término estava previsto para 22 de agosto de 2007. Por conta da demora na execução das obras, os moradores e comerciantes já fizeram várias manifestações, como a ocorrida no dia 27/12, na qual eles cobraram também a manutenção do projeto original, que contempla a drenagem na área. Outros problemas estão inquietando a comunidade local, como a sublocação e troca constante de empresa responsável pela obra e danificação do sistema de iluminação feito anteriormente pelo Governo do Estado.
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Em decorrência desses e outros problemas, PC do B de Jequié, através de seu presidente, o sr. Celso Argolo, entrou com um requerimento junto ao Ministério Público, no dia 21/02/2008, solicitando “medidas cabíveis” para fazer com que a Prefeitura preste “esclarecimentos à população sobre as questões” reclamadas pela comunidade da Cidade Nova sobre as obras em execução e também faça com que os serviços adquiram “a celeridade e transparência que a função pública requer”. O documento, para reforçar a necessidade das informações, informa o valor de R$ 1.501.644,19 (hum milhão, quinhentos e um mil, seiscentos e quarenta e quatro reais e dezenove centavos) previstos e os recursos já liberados, no valor de R$ 555.909,60 (quinhentos cinqüenta e cinco mil, novecentos e nove reais e sessenta centavos), as mudanças de empreiteira e a demora para finalizar os serviços. Rita Rodrigues, vice-prefeita, dirigente municipal e estadual do PC do B, esteve presente na entrega do documento ao Ministério Público. “Como cidadã e pessoa pública, acho que as diversas instituições devem acompanhar a execução das obras que utilizam recursos públicos. O Ministério Público é um dos olhos da sociedade”, justifica sua presença.

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Celso Argolo ainda diz: “lembramos que os recursos para a recuperação da Cidade Nova já foram liberados pelo DNIT, não cabendo mais justificativas para tamanho desprezo àquela comunidade”. A Cidade Nova está lá, precisando da ação ágil e responsável dos poderes públicos. Qualquer cobrança nesse sentido é válida. A comunidade luta e tem a esperança de um dia ver dias melhores em sua região.

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