quinta-feira, 27 de março de 2008

ATENÇÃO

Diante da atitude predatória executada pelos alunos do curso de Enfermagem II Semestre/ Matutino/Campus – Jequié, e também de seus respectivos calouros - que pactuaram com tamanha burrice e perversidade –, é que chegamos à conclusão de que tais indivíduos foram tomados por um estado de Oligofrenia generalizada, ou simplesmente (o que é mais provável) agiram de acordo com a idéia de que são (eles, os alunos) um bando de Teomaníacos assumidos. Considerando que atuaram de maneira consciente ao subtrair uma considerável quantidade de formigas do seu habitat natural (o que se caracteriza como Crime Ambiental, segundo a Lei N° 9.605 de 12 de Fevereiro de 1998/ Capítulo V /Seção I/Art. 29 e 32) para que fossem mortas (dentro da sala de aula) à gritos pelos calouros, é que somos levados a refletir sobre qual o conceito de vida e de dor que estes futuros “enfermeiros” alimentam dentro de suas cabeças. O fato do curso de enfermagem ser voltado apenas para a amenização da dor humana, torna seus estudantes indiferentes ao sofrimento dos outros seres vivos? Estes seres (as formigas) – tidos, equivocadamente, como inferiores à raça humana – são imunes à dor? Será que essa atitude, extremamente covarde, contra as formigas (seres indefesos, pacifistas, socialmente organizados, e que ocupam seu tempo quase integralmente trabalhando em busca de condições básicas de sobrevivência: alimento e moradia) seria posta em prática e despertaria tanta graça se tivessem como alvo o olvido de um ser humano, tipo desses Pitboys, malhados da cintura ao pescoço, que povoam as academias; e de outros, que invejando a força física de certos animais buscam imitá-los, fazendo uso de medicamentos inadequados à raça humana?
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Se é possível matar uma formiga à gritos ou não, isso é o que menos nos interessa; o fato é que: a simples ação de capturá-las, já desespera, sacrifica ou inutiliza boa parte desses animais (frágeis em sua constituição física). Uma coisa é matar inconscientemente uma formiga, deslocando-se de um local a outro; outra coisa é agir friamente, totalmente consciente da maldade conferida à ação.

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Àquele que sugeriu, semgraçamente, o enterro das formigas, e a todos que com ele concordaram, desejamos que não façam o mesmo com seus (os próprios) dejetos mentais (que ocupam o lugar daquilo a que chamamos cérebro), pois, como já ficou bem claro: somos amantes fiéis da natureza, e não sentir-nos-íamos felizes em saber que tais substâncias causaram danos irreversíveis ao solo. Sendo assim, sugerimos a incineração de tais dejetos.
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Adolf Hitler, homem responsável pela tortura e execução de quase sete milhões de pessoas, entre as quais: judeus, negros, homossexuais, deficientes físicos e mentais; uma das maiores desgraças do mundo, cuja alma, se há, não cabe em um único inferno, até mesmo ele era contra a caça (em suas próprias palavras: “a caça é a matança da fauna inocente”) e também contra a perseguição de qualquer espécie animal.
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O trote, esse ato obrigatório e cada vez mais “criativo”, representa a necessidade dos praticantes em expor sua imbecilidade, que de tamanha, nunca se expõe totalmente. Finalizando nossas palavras, mas não nossa dor, apenas queremos ressaltar que, se um dia algum de vocês encontrar-se em qualquer situação desesperadora, e que careça de nossa ajuda (a mínima que seja), saibam que terão apenas um riso de satisfação diante de seus olhos. Como diria Caetano Veloso: “É preciso estar atento e forte”. Estamos!. Não nos faremos omissos a comportamentos iguais ou semelhantes ao citado, envolvendo qualquer tipo de ser vivo. Para isso existem instituições como: IBAMA e GREENPEACE, com as quais mantemos constante contato, e, caso ocorra novamente algo do tipo, serão comunicados.
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Por APHS
Associação Protetora dos Himenópteros e Semelhantes

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